minha história

Dia Mundial da Saúde e Dia do Jornalista

Coincidência ou uma mensagem do céu para mim? A verdade é que quando eu sonhei em ser jornalista, lá quando eu tinha apenas 15 ou 16 anos, eu não tinha em mente qual área eu gostaria de seguir. Eu era apaixonada por literatura, adorava escrever poemas, tirava boas notas nas redações. Com o passar do tempo, passei a ser uma pessoa muito interessada em muitas coisas. Eu gostava de participar da vida, das discussões, de expor o que eu pensava.

Quando chegou o Orkut, eu comecei a encontrar outras pessoas que compartilhavam suas histórias sobre como era viver com o diabetes e , com isso, também tive vontade de falar sobre o tema. O diabetes abriu as portas para o que eu faço hoje. Há alguns anos eu comecei a participar ativamente das iniciativas que favoreciam a educação em diabetes, às lutas por melhorias no tratamento e por uma participação mais ativa do paciente em sua jornada com a doença.

Fui vice-presidente da Associação dos Diabéticos da Lagoa (ADILA), participei como usuária do SUS na Comissão de Ética em Pesquisa do IEDE, no Rio de Janeiro, fui conselheira no Conselho Distrital de Saúde da A.P 2.1, participei das atividades na conferência municipal, estadual e nacional promovido pelo CNS, estive na Alerj lutando pela aprovação de projetos de lei para avanços no tratamento, viajei pelo Brasil e pelo Mundo aprendendo e me tornando quem eu sou hoje.

Eu acredito que meu interesse pelo tema da saúde começou quando descobri o Diabetes. Foi quase a mesma época em que eu descobri minha vocação na vida. Escrever sobre diabetes, sobre saúde, sobre a jornada do paciente se tornaram uma grande missão para mim. Hoje me orgulho muito da minha trajetória. Fui percebendo ao longo de cada passo que eu estava no caminho certo, que todas as portas que se abriram eram para que eu fizesse esta trajetória.

Muitas vezes fui questionada sobre o por quê da minha intenção em participar de tantas atividades que envolviam o Diabetes ou se aquele esforço todo valia a pena. A resposta é simples: estou usando a minha vida extra em atividades de gratidão por tudo o que a vida me proporcionou. Não foi fácil ou simples chegar até aqui. Por isso, por ainda ter tanta coisa que posso ser útil, e sinto que preciso doar minha energia, habilidades e empenho para melhorar a vida de quem está chegando nesta jornada.

Se tudo foi fácil? Não…claro que não. A comunidade azul é muito unida mas também temos muitos problemas. Mas quem disse que seria fácil? Continuo hoje sendo jornalista, como free lancer da revista Momento Diabetes, participo de alguns grupos da comunidade e continuo ativa para ajudar iniciativa que considero bacanas.

A todos que trilham a mesma jornada que eu – jamais estive só, sempre gostei de reunir pessoas – um feliz Dia Mundial da Saúde!

Estive no Hawaii em 2018 à convite da Fundação Medtronic Philantropy, pelo Prêmio Bakken Invitation que eu já tinha recebido em 2016, para expor minhas atividades como jornalista e ativista pela causa do Diabetes no Brasil.
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